Oriunda de Manhouce e fundadora, em 1978 do Grupo Cantares e Trajes de Manhouce, tem levado aos quatro cantos do mundo, as suas canções repletas de "imagens" das terras beirãs.
quinta-feira, 25 de março de 2010
A Voz do Norte
Oriunda de Manhouce e fundadora, em 1978 do Grupo Cantares e Trajes de Manhouce, tem levado aos quatro cantos do mundo, as suas canções repletas de "imagens" das terras beirãs.
segunda-feira, 8 de março de 2010
Variações de uma aldeia
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
CATA-VENTOS
De construção muito simples, o cata-vento é composto por uma lâmina que gira em torno de um eixo pela acção do vento. Vem desde os tempos dos gregos e além de indicador da direcção do vento serve ao mesmo tempo de ornamento.
Na povoação de Antelas, poucos resistiram ao tempo, e hoje são uma raridade.
Durante a Idade Média começam a ter grande difusão e aparecem usualmente como remate das torres das igrejas. Começou por ser um sinal de nobreza e só as casas nobres, eclesiásticas e militares tinham o direito de o possuir.
A meteorologia popular, presume-se pelo vento que sopra à meia noite no dia da Senhora das Candeias (2 de Fevereiro), o vento dominante durante o resto do ano.Avalia-se pelo vento do Dia de São Miguel (29 de Setembro), o estado do Inverno que se aproxima, assim como se infere da direcção observada à uma hora da tarde do Dia da Senhora da Ascensão ,qual o vento estival de predomínio.
A «maré pica de cima» ou «a maré pica de baixo» são as fórmulas com que ordinariamente se distinguem os ventos norte e sul que anunciam bom ou mau vento.
Os cata-ventos também são conhecidos por grimpas. Frequentemente é uma bandeirola movendo-se em torno de um eixo vertical que indica a direcção do vento e certos estados atmosféricos.
Em termos ornamentais, e sobretudo a partir dos séculos XV e XVI, os motivos são os mais variados: anjos, setas, temas mitológicos, barcos, insígnias eclesiásticas, animais, etc. Umas vezes a decoração exclui a ventoinha e apenas consiste em combinações de folhas e flores, aves, fauna, figuras humanas e cúpidos, de loiça, ferro, chumbo ou zinco.
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
Comboio do Vale do Vouga
Será nostalgia, mas tenho algumas saudades de, na pacatez de Antelas, ouvir ao longe o som agudo e estrídulo do apito do comboio a vapor, que normalmente no Verão, desencadeava um número infindável de pequenos incêndios, devido ás fagulhas que eram expelidas através da chaminé.
Hoje, grande parte do percurso, foi irremediávelmente destruído pela agressividade do homem, não deixando às gerações futuras, um legado importante.
Deixarei aqui um link, que escalpeliza ao pormenor, o que foi o "Vouguinha", nome que lhe foi atribuído, por muitos dos seus utilizadores, e não só.
domingo, 22 de novembro de 2009
A Charrua/Arado
A função de ambos é de (arar) os campos, revolvendo a terra com o objetivo de descompactá-la e, assim, viabilizar o desenvolvimento das raízes das plantas. É uma das etapas agrícolas que antecede a semeadura.
Além desse objetivo primacial, a aração permite um maior arejamento do solo, o que possibilita o desenvolvimento dos organismos úteis, como as minhocas, além de, alguns casos, permitir a mistura de nutrientes (adubos, químicos ou orgânicos; corretivos de acidez ,etc.
Utensílio em madeira de Carvalho ou Azinho com 4 travessas e duas cabeceiras. Eram-lhe aplicados dentes com cerca de 25 cm que poderiam ser de madeira ou de ferro. Estes eram, geralmente, feitos por um ferreiro, sendo por vezes usados os trifons dos carris dos Caminhos de Ferro. O número variava conforme o tipo de terreno e o tamanho da grade. Era usada no amanho dos terrenos depois de lavrados e na cobertura das sementes quando lançadas à terra. Puxada, geralmente, por uma junta de bois ou parelha de cavalos. Em certas zonas do país era-lhe colocada uma pedra para fazer mais peso, embora noutras zonas fosse usual andar o abegão ou moural em pé em cima da própria grade, sendo para isso necessário a junta de bois, por estar muito bem treinada para esse tipo de trabalho.
A charrua é um instrumento rudimentar que se presta para lavrar solos maleáveis e sem pedras. Pierre Montet assim descreve o utensílio: dois cabos verticais, reunidos por uma travessa, ligam-se ao tronco a que está adaptada a lâmina de metal ou de madeira, talvez. A rabiça engrenava entre os dois cabos verticais e ligava-se ao tronco da lâmina ao qual estava fixada por liames. Uma travessa de madeira fixa na extremidade da rabiça repousa na nuca de dois animais que puxam pela charrua. Estava ligada aos chifres.
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