O Dólmen de Antelas está classificado como Monumento Nacional, tal a sua importância arqueológica, considerada um dos mais interessantes monumentos megalíticos do País.
No exterior, a sua simplicidade e quase abandono não deixa antever o grande interesse que se encontra no interior: as pinturas decorativas patentes na câmara funerária, a preto e vermelho, expostas pela primeira vez em 1956 após importantes escavações arqueológicas.
As pinturas e gravuras apresentam composições esquemáticas (geométricas), simbólicas (abstractas) e seminaturalistas (figurativas) de grande interesse.
Pensa-se que a construção deste Dólmen terá ocorrido entre 3990 e 3700 a.C., sendo constituído pela câmara funerária, definida por oito esteios graníticos, com cerca de 2,5 metros de altura, e um corredor diferenciado da câmara, que se abre a nascente. O Dólmen estaria ainda dotado de um corredor intratumular e de um átrio de acesso, oval, que seria provavelmente o local das cerimónias religiosas e fúnebres.
O Dólmen de Antelas encontra-se encerrado ao público, podendo, não obstante, ser visitado, contactando a Câmara Municipal de Oliveira de Frades.