A Câmara de Oliveira de Frades concluiu recentemente a primeira fase do projeto de intervenção do Dólmen de Antelas, com o objetivo de conservar e preservar aquele monumento megalítico e classificado como monumento nacional.
Segundo a autarquia, os trabalhos foram acompanhados por uma equipa técnico-científica de especialistas.
“Esta foi uma ação de conservação preventiva e de diagnóstico de patologias que era urgente executar e que irá ser o ponto de partida para a estruturação de uma segunda fase de trabalhos”, refere em comunicado.
A intervenção agora concluída visou resolver o problema da infiltração de água na câmara que, nos últimos dez anos, “contribuiu para a degradação das pinturas a vermelho e a preto, com mais de 5.000 anos”.
“Com esta operação pretendeu-se eliminar, a curto prazo, os fatores de degradação, criando condições microclimáticas favoráveis e promovendo assim, a estabilização, ainda que temporária, dos materiais constituintes”, explicou o município.
Os trabalhos abrangeram a limpeza da vegetação da mamoa com meios manuais, a abertura de vala para dreno no perímetro da mamoa, a estabilização do solo com areia, a aplicação de uma manta geotêxtil, a impermeabilização com tela protetora e respirável, a colocação de dreno no perímetro da mamo e a proteção com tela pitonada para dissipar energia.
Depois destas fases, foi ainda feito o revestimento de cascalho com argamassa para proteção da mamoa e também o revestimento da mamoa com terra preta, bem como trabalhos finais na entrada do monumento e a delimitação da mamoa com postes de madeira.
