No entanto, pouco ainda se conhece sobre este monumento, sobretudo sobre as manifestações artísticas: que técnicas foram usadas, que materiais foram utilizados, que lógicas de distribuição dos motivos, se houve várias fases... enfim muitas questões em aberto.
Por outro lado, este monumento está doente e precisa urgentemente de ser tratado. Neste sentido, estão a ser realizadas vários processos que deverão percorrer etapas, todas elas muito importantes, para que a solução que vier a ser tomada, seja fundamentada e validada pela ciência.
Assim, foi efetuada uma primeira fase de diagnóstico do estado dos motivos pintados, que incluiu, entre outras, a definição de patologias que, infelizmente, estão a disseminar-se pelos esteios pintados.
Para efetuar este diagnóstico contamos com uma equipa de especialistas: Teresa Rivas Brea e Iago Pozo do Centro de Investigação Tecnológica e Industrial MTI, Universidade de Vigo, Fernando Carrera Ramírez, arqueólogo e conservador, diretor da Escola Superior de Restauro e Conservação de Bens Culturais da Galiza, e um dos maiores especialistas mundiais em arte megalítica, Lara Bacelar Alves, investigadora doutorada, membro integrado no CEAACP/FCT/UC - Centro de Estudos em Arqueologia, Artes e Ciências do Património (CEAACP),Universidade de Coimbra, Vera Moreira Caetano, Conservadora restauradora, especialista em restauro de elementos pétreos e Pedro Sobral de Carvalho, especialista em megalitismo do Centro de Portugal – Eon, Indústrias Criativas.
Muito há para fazer. Este foi o primeiro passo. Outros virão de seguida. Acompanem-nos nesta fantástica viagem.
Parabéns à Câmara Municipal de Oliveira de Frades pelo empenho na salvaguarda deste monumento.
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