sábado, 8 de setembro de 2012

ANTA de ANTELAS

anta pintada de Antelas (Pinheiro (Oliveira de Frades)Portugal) é um monumento nacional desde 1990[1] , devido ao grande interesse das pinturas rupestres, a vermelho e a preto, que decoram a sua câmara, e sem dúvida as melhor conservadas de toda a Península Ibérica. De acordo com as datações obtidas pelo Carbono 14, a sua construção terá ocorrido entre 3.625 e 3.140 A.C., portanto no IV milénio A.C.
É constituída por uma câmara funerária, com oito esteios, de granito, com cerca de 2,5 m de altura, e um corredor ortostático, diferenciado da câmara, em altura e em planta, abrindo-se aproximadamente a nascente.





quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Do Litoral para o Interior

Neste caso mais uma migração do litoral para o interior, tendo como positivo o repovoamento desta povoação.
A casa em reconstrução é da Dª Irene, e tem absorvido grande parte dos seus tempos livres na procura de dinâmicas para um acabamento mais célere.







 Um dos principais materiais utilizados na construção das casas, por excelência é o granito material preferido, dado a sua facilidade de trabalho e a resistência ao esforço e a alterações. O granito de grão grosseiro e de duas micas, que predomina no norte de Portugal, não se presta à feitura de ornamentos delicados, mas harmoniza-se com as formas singelas de estilo românico.



No passado a construção de habitações (outros edifícios) era feita de materiais da própria região como sejam os calhaus rolados do rio (“bolas”), o granito, o xisto, o barro
vermelho, a madeira (castanho e pinho) e a telha portuguesa ou canudo.
As paredes exteriores eram construídas com as “bolas” depois de partidas ao meio, o granito era utilizado para a construção das esquinas das casas e para o suporte das janelas, o xisto era colocado sobre as janelas e o barro vermelho servia para vedar as paredes.Interiormente as paredes e o soalho da casa eram em madeira de pinho,assentando este último em barrotes de castanho. O divisionamento da casa era feito da seguinte forma: no rés-do-chão encontravam-se o curral e/ou arrumos e no primeiro andar a cozinha, os quartos (normalmente em número de dois), e a varanda em madeira,sendo a ligação entre os dois pisos feita por uma escada interior em madeira.
A razão desta divisão tinha a ver com as condições climatéricas da região, pois a presença de animais no rés-do-chão fornecia calor ao piso superior. Outra característica destas habitações era a não existência de chaminés, vistos os fumos saírem directamente pelo tecto. Hoje, apesar do ainda existente património arquitectónico, a dificuldade de loteamento, o retorno dos emigrantes, têm contribuído para a progressiva destruição do núcleo urbano das povoações com maiores características tradicionais.

terça-feira, 24 de julho de 2012

Festas em Honra Nª Sª de Boa Morte










Mais um ano em que a tradição se manteve, com algum esforço e perseverança da parte da comissão de festas, que elaborou dentro das suas possibilidades, um fim de semana dedicado ás festividades. Num Sábado muito solarengo, mas com um final de dia extremamente frio,  valeu-nos o som do grupo musical para afastar a inércia  e em pouco tempo a alegria e o calor humano já se fazia sentir. Também  a cerveja, acompanhada de umas suculentas febras, ajudou a que  o frio se evaporasse rapidamente.
O Domingo foi dedicado á festa católica, com a celebração da missa na capela, à qual se seguiu a procissão, que percorreu a povoação enquadrada por um elevado número de forasteiros.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

sábado, 14 de abril de 2012

Usos e Costumes(3)

                                                              COZER A BROA

Entrou em desuso o cozer a broa em povoações como Antelas,objectivamente devido ao envelhecimento da população. No entanto uma pessoa resiste no tempo a executar tal tarefa, a minha tia Alice, com alguma mestria lá vai mantendo a tradição, que infelizmente tende a acabar.

                                                As etapas para preparação da broa são as seguintes:


01. Peneira-se a farinha
02. Põe-se o sal
03. Deita-se a água quente
04. Derrete-se o sal com a rapadoira
05. Amassa-se o Pão e no fim de estar bem amassado deita-se a farinha
06. Mistura-se o fermento
07. Junta-se a massa do pão
08. Alisa-se
09. Desenha-se uma cruz com a mão
10. Cobre-se para levedar
11. Aquece-se o forno até que as pedras fiquem brancas
12. No fim de aquecido o forno é varrido
13. Tende-se o pão
14. Põe-se no forno durante uma hora e meia
15. No fim da broa cozida não se pode cortar com a faca enquanto está quente
16. Deixa-se a broa arrefecer virada ao contrário

                               

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