É um jardim
E não há no mundo
Um lugar assim!
Tem flores nos montes
Regatos e fontes
D' águas cristalinas.
Formosas meninas
E outras coisas finas
Tudo do melhor.
Tem um belo rio
Onde pelo estio
Vão ninfas nadar...
E a brisa e o luar
São cheias de Serras
Todas estas terras
Por onde nascemos.
Ainda assim vivemos
Com o que temos
Melhor que ninguém.
Das terras que vi
Como estas daqui
Oh! não há nenhuma...
Encerram, em suma
Belezas mais que uma
Que as outras não têm.
Lafões
Sabem murmurar
Cantigas de amor!
(Variante)
Flores pelos montes
Regatos e fontes
De águas cristalinas
Formosas meninas
E outras coisas finas
Tudo do mais puro.
E um belo rio
Onde pelo estio
Nos vamos banhar
E às vezes pescar
E ouvir tocar
O José do Muro.
O José do Muro
É um rapaz de truz
Grande brincalhão.
De banza na mão
Faz a animação
Da rapaziada.
Se ele se vai embora
Toda a gente chora
E não é p'ra rir.
Não se torna a ouvir (*)
Não se torna a ouvir
Uma guitarrada.
Tem a Boavista
Que é um paraíso
Um céu verdadeiro
Tem o meu Outeiro
Talvez o primeiro
Em amenidade
Tem o S. Cristóvão
Que fica de fronte
Ali de Olheirão ...
Não é mangação
Parece a mansão
D'uma divindade
Que largo horizonte
Te engrinalda afronte
Vila de Oliveira!
És como a palmeira
Olhando altaneira
Por esse amplo azul!
Mais além Vouzela
Se esconde no Zela
Púdica , modesta.
Em trajes de festa
Vai tomando a sesta
S. Pedro do Sul.
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