Nasceu o meu pai, neste lugar de Antelas. Uma viagem já longa no tempo...87 anos repletos de solidez moral e princípios transparentes, que o levaram a ser respeitado por todos aqueles que percorreram com ele trajectos de uma vida repleta de amizades e camaradagem.
António Cardoso Tavares de Bastos de seu nome, ficará ligado ao meu lugar, como um homem da terra, as suas raízes entrelaçam-se em emoções que o coração alberga, e resguarda das vicissitudes da vida.
O respeito e a dedicação que mereces, será sempre um valor inquestionável na ligação ás nossas vidas.
PARABÉNS
sexta-feira, 5 de julho de 2013
segunda-feira, 24 de junho de 2013
Casa de Lafões
A Casa de Lafões é uma colectividade regional dinâmica, com uma história
rica e que tem sabido ao longo dos anos congregar à sua volta todos os
lafonenses, num intercâmbio salutar entre os que residem nas suas terras
de origem e os que, por força das circunstâncias, tiveram de se fixar
em Lisboa. Tem sido um importante elo de ligação e um excelente meio de
promoção e divulgação da cultura e das tradições lafonenses. Tem levado
mais longe os nomes dos concelhos de Oliveira de Frades, Vouzela e S.
Pedro do Sul.
Mas muito há ainda a esperar da Casa de Lafões. Hoje os tempos são diferentes, novos horizontes se abrem e outros desafios se nos deparam. Naturalmente que, sem esquecer o passado, a Casa de Lafões saberá estar à altura do presente, com os olhos postos no futuro...
Mas muito há ainda a esperar da Casa de Lafões. Hoje os tempos são diferentes, novos horizontes se abrem e outros desafios se nos deparam. Naturalmente que, sem esquecer o passado, a Casa de Lafões saberá estar à altura do presente, com os olhos postos no futuro...
segunda-feira, 27 de maio de 2013
CEREAIS/ O MILHO
O que Abril deixa nado, Maio deixa-o espigado.
Abril frio e molhado, enche o celeiro e farta o gado.
Quando há vento, é que se limpa o cereal.
Quem não debulha em Agosto, debulha com mau rosto.
Em Agosto deve o milho, ferver o carolo.
O primeiro milho é dos pitos.
O primeiro milho é para os pardais.
Pelo S. João deve o milho cobrir o chão.
Quem olha o milho, não bota pitos.
Quem passarinhos receia, milho não semeia.
É muito mau de contentar quem quer sol na eira e chuva no nabal.
Se queres ser bom milheiro, faz o alqueive em Janeiro.
Pela palha se conhece a espiga.
O grão em Março nem na terra nem no salto.
Maio jardineiro, enche o celeiro.
Janeiro geleiro, não enche celeiro.
Abril frio e molhado, enche o celeiro e farta o gado.
Quando há vento, é que se limpa o cereal.
Quem não debulha em Agosto, debulha com mau rosto.
Em Agosto deve o milho, ferver o carolo.
O primeiro milho é dos pitos.
O primeiro milho é para os pardais.
Pelo S. João deve o milho cobrir o chão.
Quem olha o milho, não bota pitos.
Quem passarinhos receia, milho não semeia.
É muito mau de contentar quem quer sol na eira e chuva no nabal.
Se queres ser bom milheiro, faz o alqueive em Janeiro.
Pela palha se conhece a espiga.
O grão em Março nem na terra nem no salto.
Maio jardineiro, enche o celeiro.
Janeiro geleiro, não enche celeiro.
Grupo de Danças e Cantares de Vila Maior, São Pedro do Sul (Lafões) -- Canta e dança tema popular ("...quem tem milho rei ...") - Rua Augusta - Lisboa - 26-09-2010 (XI Exposição Lafões em Lisboa - 99º Aniversário da Casa de Lafões)
quinta-feira, 11 de abril de 2013
Ritual na feitura da broa
Em nome do Pai e do Filho, e do Espírito Santo, Amém.
Nosso Senhor te acrescente como o "sarrapinho" da semente. tu a crescer e a gente a comer, por Deus nosso Senhor tudo pode ser.
segunda-feira, 11 de março de 2013
Prazeres Lúdicos
Atualmente, estão a ser colocadas várias plataformas em madeira, na Barragem de Pereiras, que irão permitir aos pescadores ter melhores condições para a prática da pesca, como um fim lúdico e desportivo.
A ADDLAP (Associação de Desenvolvimento do Dão, Lafões e Alto Paiva), constituída pelos Municípios de Viseu, Vila Nova de Paiva, São Pedro do Sul, Vouzela e Oliveira de Frades, é parceira do projeto AARC – Atlantic Aquatic Resource Conservation (Conservação dos Recursos Aquáticos do Atlântico) que pretende conceber e aplicar estratégias de gestão integrada de recursos hídricos. Na nossa região pretende-se preservar os ecossistemas ribeirinhos na bacia hidrográfica do Rio Vouga. Das várias atividades a desenvolver no âmbito deste projeto, destacam-se a conservação das populações piscícolas e a recuperação e gestão da vegetação ripícola, assim como um conjunto de outras ações materiais e imateriais que irão de encontro à concretização dos objetivos do projeto.
Até este momento, já foram realizadas colheitas e análise de águas em vários troços de rio da referida bacia hidrográfica e ações de pesca elétrica que permitiram identificar algumas das diversas espécies piscícolas existentes nos nossos rios.
A ADDLAP (Associação de Desenvolvimento do Dão, Lafões e Alto Paiva), constituída pelos Municípios de Viseu, Vila Nova de Paiva, São Pedro do Sul, Vouzela e Oliveira de Frades, é parceira do projeto AARC – Atlantic Aquatic Resource Conservation (Conservação dos Recursos Aquáticos do Atlântico) que pretende conceber e aplicar estratégias de gestão integrada de recursos hídricos. Na nossa região pretende-se preservar os ecossistemas ribeirinhos na bacia hidrográfica do Rio Vouga. Das várias atividades a desenvolver no âmbito deste projeto, destacam-se a conservação das populações piscícolas e a recuperação e gestão da vegetação ripícola, assim como um conjunto de outras ações materiais e imateriais que irão de encontro à concretização dos objetivos do projeto.
Até este momento, já foram realizadas colheitas e análise de águas em vários troços de rio da referida bacia hidrográfica e ações de pesca elétrica que permitiram identificar algumas das diversas espécies piscícolas existentes nos nossos rios.
domingo, 10 de fevereiro de 2013
Daqui parti.... aqui voltei
Todos temos o nosso final, no entanto alguns ficam cravados na nossa memória, é este o caso! Partiu bem cedo para Lisboa, procurando novos horizontes em termos de qualidade de vida, tendo um percurso de altos e baixos. Um tio sempre amigo, procurando ajudar os outros, em prol da sua maneira coerente de estar na vida. Deixou-nos cedo de mais, a vida por vezes é aziaga e bruscamente marcou-lhe o fim!
Voltou ao seu lugar..Antelas, e pairou durante alguns segundos na aragem agreste que se fazia sentir na Boca da Mata...até um dia!
Voltou ao seu lugar..Antelas, e pairou durante alguns segundos na aragem agreste que se fazia sentir na Boca da Mata...até um dia!
domingo, 3 de fevereiro de 2013
Matança do Porco
Diziam os antigos que do porco tudo se aproveita, nada é deitado fora. Quando morto tudo nele era aproveitado e comido ao longo do ano, em especial no Inverno, em que o consumo calórico também seria maior, para aguentar o frio e as agruras da vida na lavoura.
Pois bem, em Antelas, no sábado passado, também se matou o porco ou porca, pertença dos meus tios(Alice/Aires) que ainda vão mantendo vivas algumas tradições, que já vão rareando. Com a sabedoria de muitos anos de trabalho, a minha tia Alice com a destreza que lhe é peculiar, desmanchou o "bicho" e tratou de todo o ritual que procede ao seu abate, o retirar as tripas, operação esta, que requer alguma atenção, de modo a que nenhuma se rebente. Depois de depositadas em grandes alguidares para que sejam bem lavadas, serão posteriormente cheias com a carne, e daí resulta uma panóplia dos mais diversos tipos de enchidos que se hão-de "curar" suspensos em varapaus no fumeiro .
Estas práticas, ligadas à terra e às suas gentes, fazem parte da nossa cultura, cultura que os mais velhos, teimosamente, querem transmitir, como herança a preservar.
Pois bem, em Antelas, no sábado passado, também se matou o porco ou porca, pertença dos meus tios(Alice/Aires) que ainda vão mantendo vivas algumas tradições, que já vão rareando. Com a sabedoria de muitos anos de trabalho, a minha tia Alice com a destreza que lhe é peculiar, desmanchou o "bicho" e tratou de todo o ritual que procede ao seu abate, o retirar as tripas, operação esta, que requer alguma atenção, de modo a que nenhuma se rebente. Depois de depositadas em grandes alguidares para que sejam bem lavadas, serão posteriormente cheias com a carne, e daí resulta uma panóplia dos mais diversos tipos de enchidos que se hão-de "curar" suspensos em varapaus no fumeiro .
Estas práticas, ligadas à terra e às suas gentes, fazem parte da nossa cultura, cultura que os mais velhos, teimosamente, querem transmitir, como herança a preservar.
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