terça-feira, 24 de setembro de 2013

VINDIMAS




O que é bonito neste mundo, e anima, é ver que na vindima de cada sonho fica a cepa a sonhar outra aventura. E que a doçura que não se prova se transfigura noutra doçura muito mais pura e muito mais nova.
 Miguel Torga

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Festas em Pinheiro de Lafões

A freguesia de Pinheiro pertence ao Concelho de Oliveira de Frades, no Distrito de Viseu. Dista da sede concelhia cerca de 4 km e o seu orago é Santa Maria, realizando-se em sua honra uma festa solene anualmente no 15 de Agosto. 


Em 1252, já paróquia de Santa Maria de Pinheiro, pertencendo ao distrito julgado de Lafões, estava constituída, julgando-se que a sua fundação data do tempo da sua colonização, feita inicialmente por gente não nobre, a foro particular ou por extensão do da "terra" de Lafões. Posteriormente, os nobres adquiriram toda a paróquia, razão porque todos os seus lugares eram honras nos meados do século XIII. Neste século, a paróquia de Pinheiro era composta pelas "villas" rústicas de Quetriz (topónimo que indica povoação germânica), Nespereira, Paredes Secas, Pereiras, Pinheiro, Porto (de) Ferreiro, Rial e Vespeiras.

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Festas em Antelas





Mais um ano de comemoração, as festas de Antelas merecem o contributo dos seus habitantes, assim como a vinda dos forasteiros que queiram enriquecer este lugar, nestes dias festivos.
 Com esforço e dedicação alguns "carolas" querem manter a tradição...bem hajam!






sexta-feira, 5 de julho de 2013

Aniversário-05/07/2013

Nasceu o meu pai, neste lugar de Antelas. Uma viagem já longa no tempo...87 anos repletos de solidez moral e princípios transparentes, que o levaram a ser respeitado por todos aqueles que percorreram com ele trajectos de uma vida repleta de amizades e camaradagem.
António Cardoso Tavares de Bastos de seu nome, ficará ligado ao meu lugar, como um homem da terra, as suas raízes entrelaçam-se em emoções que o coração alberga, e resguarda das vicissitudes da vida.
O respeito e a dedicação que mereces, será sempre um valor inquestionável na ligação ás nossas vidas.
                                                                   PARABÉNS


segunda-feira, 24 de junho de 2013

Casa de Lafões

A Casa de Lafões é uma colectividade regional dinâmica, com uma história rica e que tem sabido ao longo dos anos congregar à sua volta todos os lafonenses, num intercâmbio salutar entre os que residem nas suas terras de origem e os que, por força das circunstâncias, tiveram de se fixar em Lisboa. Tem sido um importante elo de ligação e um excelente meio de promoção e divulgação da cultura e das tradições lafonenses. Tem levado mais longe os nomes dos concelhos de Oliveira de Frades, Vouzela e S. Pedro do Sul.
Mas muito há ainda a esperar da Casa de Lafões. Hoje os tempos são diferentes, novos horizontes se abrem e outros desafios se nos deparam. Naturalmente que, sem esquecer o passado, a Casa de Lafões saberá estar à altura do presente, com os olhos postos no futuro...


                          

segunda-feira, 27 de maio de 2013

CEREAIS/ O MILHO



    O que Abril deixa nado, Maio deixa-o espigado.

    Abril frio e molhado, enche o celeiro e farta  o gado.

    Quando há vento, é que se limpa o cereal.

    Quem não debulha em Agosto, debulha com mau rosto.

    Em Agosto deve o milho, ferver o carolo.

    O primeiro milho é dos pitos.

    O primeiro milho é para os pardais.

    Pelo S. João deve o milho cobrir o chão.

    Quem olha o milho, não bota pitos.

    Quem passarinhos receia, milho não semeia.

    É muito mau de contentar quem quer sol na eira e chuva no nabal.

    Se queres ser bom milheiro, faz o alqueive em Janeiro.

    Pela palha se conhece a espiga.

    O grão em Março nem na terra nem no salto.

    Maio jardineiro, enche o celeiro.

    Janeiro geleiro, não enche celeiro.


Grupo de Danças e Cantares de Vila Maior, São Pedro do Sul (Lafões) -- Canta e dança tema popular ("...quem tem milho rei ...") - Rua Augusta - Lisboa - 26-09-2010 (XI Exposição Lafões em Lisboa - 99º Aniversário da Casa de Lafões)

                          

segunda-feira, 11 de março de 2013

Prazeres Lúdicos

Atualmente, estão a ser colocadas várias plataformas em madeira, na Barragem de Pereiras, que irão permitir aos pescadores ter melhores condições para a prática da pesca, como um fim lúdico e desportivo.





A ADDLAP (Associação de Desenvolvimento do Dão, Lafões e Alto Paiva), constituída pelos Municípios de Viseu, Vila Nova de Paiva, São Pedro do Sul, Vouzela e Oliveira de Frades, é parceira do projeto AARC – Atlantic Aquatic Resource Conservation (Conservação dos Recursos Aquáticos do Atlântico) que pretende conceber e aplicar estratégias de gestão integrada de recursos hídricos. Na nossa região pretende-se preservar os ecossistemas ribeirinhos na bacia hidrográfica do Rio Vouga. Das várias atividades a desenvolver no âmbito deste projeto, destacam-se a conservação das populações piscícolas e a recuperação e gestão da vegetação ripícola, assim como um conjunto de outras ações materiais e imateriais que irão de encontro à concretização dos objetivos do projeto.
Até este momento, já foram realizadas colheitas e análise de águas em vários troços de rio da referida bacia hidrográfica e ações de pesca elétrica que permitiram identificar algumas das diversas espécies piscícolas existentes nos nossos rios.


domingo, 10 de fevereiro de 2013

Daqui parti.... aqui voltei

Todos temos o nosso final, no entanto alguns ficam cravados na nossa memória, é este o caso! Partiu bem cedo para Lisboa, procurando novos horizontes em termos de qualidade de vida, tendo um percurso de altos e baixos. Um tio sempre amigo, procurando ajudar os outros, em prol da sua maneira coerente de estar na vida. Deixou-nos cedo de mais, a vida por vezes é aziaga e bruscamente marcou-lhe o fim!





Voltou ao seu lugar..Antelas, e pairou durante alguns segundos na aragem agreste que se fazia sentir na Boca da Mata...até um dia!

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Matança do Porco

Diziam os antigos que do porco tudo se aproveita, nada é deitado fora. Quando morto tudo nele era aproveitado e comido ao longo do ano, em especial no Inverno, em que o consumo calórico também seria maior, para aguentar o frio e as agruras da vida na lavoura.
Pois bem, em Antelas,  no sábado passado, também se matou o porco ou porca, pertença dos meus tios(Alice/Aires) que ainda vão mantendo vivas algumas tradições, que já vão rareando. Com a sabedoria de muitos anos de trabalho, a minha tia Alice com a destreza que lhe é peculiar, desmanchou o "bicho" e tratou de todo o ritual que procede ao seu abate, o retirar as tripas, operação esta, que requer alguma atenção, de modo a que nenhuma se rebente. Depois de depositadas em grandes alguidares para que sejam bem lavadas, serão posteriormente cheias com a carne, e daí resulta uma panóplia dos mais diversos tipos de enchidos que se hão-de "curar" suspensos em varapaus no fumeiro .
Estas práticas, ligadas à terra e às suas gentes, fazem parte da nossa cultura, cultura que os mais velhos, teimosamente, querem transmitir, como herança a preservar.

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